O Cenário do Comércio Varejista no Brasil: Análise de Quedas e Crescimentos Setoriais em 2023
O comércio varejista brasileiro tem passado por desafios em 2023, com quedas inesperadas nas vendas no mês de maio, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa queda de 1% em relação a abril pegou o mercado de surpresa, que esperava uma estabilidade.
Além disso, na comparação com maio de 2022, também houve uma queda de 1%, marcando a primeira taxa negativa após nove meses de altas.
Neste artigo, iremos analisar em detalhes as atividades que contribuíram para essa retração, bem como as que apresentaram crescimento, buscando entender as razões por trás dessas variações e suas implicações no comércio varejista do país.
O Desempenho Setorial
Das oito atividades analisadas pela pesquisa do IBGE, quatro mostraram queda e quatro apresentaram crescimento.
Dentre as atividades que registraram queda, o setor de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi o que mais se destacou, com uma retração de 3,2% em maio, após um crescimento de 3,6% no mês anterior.
Essa queda surpreendeu, uma vez que o setor representa mais de 50% das informações coletadas pela pesquisa e vinha apresentando crescimentos consistentes.
A conjuntura econômica e as mudanças no comportamento do consumidor foram apontadas como fatores que levaram a essa variação negativa.
Por outro lado, algumas atividades mostraram crescimento em maio.
O setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria registrou um crescimento de 2,3% no mês, o que pode ser explicado em parte pelo impacto positivo do Dia das Mães, uma data que costuma aquecer o comércio no mês de maio.
Além disso, outras três atividades também apresentaram taxas positivas: livros, jornais, revistas e papelaria (1,7%), combustíveis e lubrificantes (1,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,1%).
Dificuldades em Setores Afetados
Algumas atividades varejistas têm enfrentado desafios significativos, o que tem contribuído para a queda nas vendas.
Setores como tecidos, vestuário e calçados, outros artigos de uso pessoal e doméstico, e móveis e eletrodomésticos tiveram quedas em maio.
Segundo especialistas, a redução de lojas físicas das grandes cadeias varejistas tem impactado negativamente esses setores.
Mesmo datas importantes, como o Dia das Mães, não conseguiram reverter essa tendência, mostrando a necessidade de adaptação e inovação nesses segmentos.
Comércio Varejista Ampliado
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, também foi registrada uma queda de 1,1% em maio.
O setor de veículos e motos, partes e peças, no entanto, cresceu 2,1% no mesmo período, enquanto o setor de material de construção teve uma queda de 0,9%.
Esses números evidenciam a heterogeneidade do cenário varejista brasileiro e como diferentes segmentos podem ser afetados de maneiras diversas pelas condições econômicas e comportamentais.
Comparação
Quando comparamos os resultados de maio de 2023 com maio de 2022, novamente observamos quedas em algumas atividades.
Os setores de combustíveis e lubrificantes, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, e móveis e eletrodomésticos apresentaram crescimento.
Análise Regional
A análise regional também é importante para compreender as variações no comércio varejista.
Na passagem de abril para maio, a maioria das Unidades da Federação apresentou resultados negativos, com destaque para Alagoas (-5,9%), Rondônia (-5,3%) e Paraíba (-4,6%).
Em contraste, Tocantins (1,8%), Maranhão (0,4%) e Minas Gerais (0,4%) foram os únicos estados a apresentarem altas.
Essas diferenças regionais podem refletir particularidades econômicas, políticas e sociais em cada região do Brasil.
Conclusão
O panorama do comércio varejista no Brasil é complexo, com quedas inesperadas em maio de 2023. Mudanças econômicas, variações comportamentais do consumidor e desafios em setores específicos, como vestuário e calçados, estão impactando negativamente o desempenho do varejo.
Por outro lado, observamos setores que têm encontrado maneiras de prosperar, especialmente aqueles que lidam com produtos essenciais ou que se beneficiam de datas comemorativas. A análise regional também revela variações significativas, apontando para peculiaridades em cada estado.
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