A conversa entre humanos e robôs pode parecer história de ficção científica, mas acredite: ela já é real. Além disso, a comunicação com as máquinas está cada vez mais inteligente, eficaz e próxima da realidade das empresas. Quem está aproximando pessoas de robôs por motivos de comunicação são os chatbots.

Se você nunca ouviu esse termo, fique tranquilo. Vamos explicar agora o que são chatbots, como as empresas do varejo estão usando essa inovação e dar dicas de como implantar a conversa por bots para sua empresa.

Chatbots: o que são e para que servem?

Um chatbot é uma aplicação digital que simula uma conversa humana em forma de chat. Na prática, chatbots são como robôs programados para responder mensagens e interagir com pessoas reais. Os chatbots funcionam a partir de inteligência artificial. Os robôs são programados para responder comandos como em uma conversa normal, a partir de perguntas ou respostas que a pessoa do outro lado enviar.

Sua aplicação pode ser feita em plataformas diversas: o chatbot pode ser implementado no blog da empresa, no site oficial, na loja virtual ou até em canais como o Facebook Messenger e o Whatsapp. Assim, um chatbot é uma possibilidade de otimizar o atendimento de um negócio. Ele serve para tirar dúvidas de clientes, registrar reclamação e até para vender.

Confira algumas vantagens dos chatbots para os negócios:

Além desses benefícios, os chatbots também tem a vantagem de já contar com uma boa aceitação por parte dos consumidores. Pesquisas já indicam que 70% dos brasileiros estão dispostos a conversar com as empresas através de apps como WhatsApp e Facebook Messenger.

Como utilizar chatbots no varejo 


Pensando especificamente no varejo, os chatbots têm muito a contribuir. E por se tratar de um serviço totalmente virtual, vale ressaltar que os chatbots não servem apenas para as lojas online. Muito além do e-commerce, lojas físicas também podem se beneficiar dos chatbots.

Em primeiro lugar, pois os chatbots ajudam a suprir a necessidade constante por atendimento ao cliente que o varejo tem. Assim, além do time de vendedores, um chatbot operando em um canal online é uma chance a mais de atender um número maior de clientes.
 Os chatbots também servem para impulsionar o que acontece na loja física e levar tudo para o meio virtual. Quando chega uma coleção nova em uma loja de roupas, por exemplo, os consumidores tendem a ficar curiosos. Nesse cenário, um chatbot pode ser o caminho mais curto até as novidades, desde que programados para contar as novidades, tirar as dúvidas e divulgar o que tem de novo no mix de produtos.

A Sephora, gigante do mercado de maquiagens e cosméticos, tem um bom case nesse sentido. As lojas da marca funcionam tanto no e-commerce quanto fisicamente, e já usa chatbots para atrair clientes para os dois meios. Usando o app de mensagens Kik, muito utilizado nos Estados Unidos, o bot da marca pergunta os produtos preferidos das clientes e sugere as melhores opções, explica seus atributos, mostra reviews dos itens e indica onde comprar.

Essa característica de proatividade também é uma vantagem dos bots. A Pizza Hut, marca tradicional do mercado mas que também aproveita bastante as novas tecnologias, prova isso. Através de um chatbot que funciona pelo Facebook Messenger e por mensagens diretas do Twitter, a marca consegue entrar em contato com seguidores oferecendo promoções, sugerindo pedidos com base no seu histórico e, claro, permitindo que o cliente peça uma pizza pelo próprio app.

Dicas para implantar um chatbot na sua loja

Sabendo das vantagens dos chatbots para o varejo, o que os lojistas podem fazer para implantar essa tecnologia?
Primeiro, é preciso conhecer as ferramentas disponíveis no mercado. No Brasil, algumas empresas já prestam o serviço, como o Bluelab e o Blip. Ambas têm o desafio e estão trabalhando para oferecer soluções fáceis de usar e com funções até mesmo gratuitas.

O que os varejistas precisam saber, porém, não é só da melhor plataforma. Além de saber usar a tecnologia, é preciso definir bem o propósito do chatbot para seu negócio, já que ele tem usos diversos.

A partir daí, é colocar a mão na massa e utilizar o conhecimento sobre seu mercado e seus consumidores para identificar os assuntos necessários, o tom certo das mensagens e a melhor forma de conversar com seus clientes.
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