O que é Neuromarketing e como aplicá-lo no varejo

Desenvolvido a partir do início dos anos 2000, o Neuromarketing é mais uma “ferramenta” utilizada pelas empresas para entender o comportamento do consumidor e melhorar estratégias de atração e retenção. Embora pareça complexo, é uma ideia completamente aplicável ao varejo e a outros setores. E é exatamente isso que veremos nesta postagem. Continue lendo e confira.

Desenvolvido a partir do início dos anos 2000, o Neuromarketing é mais uma “ferramenta” utilizada pelas empresas para entender o comportamento do consumidor e melhorar estratégias de atração e retenção. 

Porém, diferentemente do que alguns afirmam de forma equivocada, não se trata de um novo modelo de marketing. O conceito aqui é científico. O Neuromarketing tem o seu princípio na neurociência, ou seja, no estudo do cérebro humano, e busca entender mais sobre os estímulos determinantes para que uma pessoa tome decisões em diferentes momentos. 

Embora pareça complexo, é uma ideia completamente aplicável ao varejo e a outros setores. E é exatamente isso que veremos nesta postagem. Continue lendo e confira.

Boa leitura!

O que é o Neuromarketing?

Basicamente, o Neuromarketing é o uso da ciência para entender e responder questões relacionadas ao consumo, por exemplo: por que um consumidor prefere um produto e não outro? Por que ele se mantém fiel a uma marca? Por que ele compra algo mesmo sem precisar?

Na prática, é o aperfeiçoamento de estratégias conhecidas e já bastante utilizadas, como pesquisas de satisfação e interação nas redes sociais. A grande diferença é que, aqui, é possível ir além das respostas óbvias ou prontas com mais segurança.

O método tenta decifrar os impulsos gerados na tomada de decisão de um consumidor, identificando, por exemplo, quais estímulos externos causam maior reação no cérebro e despertam a vontade do consumismo, ainda que maneira inconsciente ao indivíduo. 

A princípio pode parecer complicado, mas grandes empresas como a Pepsico e a Hyundai já utilizam informações obtidas através do Neuromakerting para definir suas estratégias de propaganda e venda.

É claro que essas grandes corporações podem bancar estudos utilizando a ressonância magnética para aperfeiçoar suas ações. Porém, como dito, o Neuromarketing já é desenvolvido e aplicado há anos e muitos fundamentos são aplicados no dia a dia de muitas empresas, mesmo não contando com o poderio das grandes instituições.

São essas técnicas que veremos no próximo tópico. Continue. 

Como aplicar as técnicas de Neuromarketing no seu varejo?

No Neuromarketing, o segredo do sucesso está em você conseguir ativar as emoções do cliente através de incentivos externos, e com técnicas descobertas dentro da própria metodologia é possível alcançá-las. Confira alguns exemplos de técnicas que podem ser aplicadas no seu varejo.

Gatilhos mentais de urgência

Um dos impulsos mais fortes de um ser humano é o senso de urgência. Você pode perceber isso quando consegue entregar um trabalho em cima da hora apenas para não perder o prazo – a motivação nesse instante é muito maior.

Despertar esse gatilho faz parte do Euromarketing. Para fazê-lo no varejo, você precisa mostrar ao cliente que a tomada de decisão deve ser urgente, pois do contrário ele estará em desvantagem, por exemplo:

  • “Últimas unidades de um produto”;
  • “Contagem regressiva de ofertas”;
  • “Promoção relâmpago”. 

Mais imagens, menos propagandas incisivas 

Na última década, grandes empresas têm mudado o foco de suas peças publicitárias. Ao invés de focarem nos produtos, demonstrando um comportamento mais incisivo, elas têm apostado em conteúdo visual diverso.

Há um entendimento de que imagens estrategicamente escolhidas chamam muito mais atenção dos clientes do que simplesmente uma propaganda com textos e apontando para o produto a ser vendido.

Uma marca que faz isso muito bem é a Coca-Cola. Nos comerciais da empresa o produto torna-se apenas um detalhe. Há toda uma sequência de imagens a fim de chamar a atenção do público e fazê-lo se identificar com o cenário.

Você também pode trazer essa técnica para a sua realidade. Por exemplo, em uma propaganda de produto alimentício, crie um cenário completo de refeição, almoço, jantar etc., com a marca do seu produto sendo um fator agregador ao ambiente.

Recompensas 

A ideia de receber vantagem é algo que agrada a qualquer ser humano – por mais que algumas pessoas neguem. E não se trata de uma sensação pejorativo, você pode levar vantagem apenas porque tomou a decisão correta.

Esse é mais um gatilho explorado dentro do Neuromarketing. Ao oferecer recompensas para o seu cliente você acaba instigando-o a tomar decisões rápidas e favoráveis ao seu negócio. E o varejo é um dos setores que mais propiciam esse tipo de ação, por exemplo:

  • “Na compra de x produtos, ganhe um brinde”;
  • “Compre e participe do nosso sorteio”;
  • “Achou, ganhou”.

Enfim, pesquisas de opinião ou feedbacks podem apresentar visões superficiais do comportamento do seu consumidor. Por mais que os dados fornecidos sejam interessantes, somente uma estratégia mais aprofundada como o Neuromarketing é capaz de ir além da questão racional. Nesse sentido, vale a pena fechar parcerias com agências com expertise na aplicação de técnicas como o Neuromarketing. Não fique atrás da concorrência.

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